José Luiz
PRIMOR
Heráclito - sem nenhuma referência ao filósofo, pai da dialética - era aquele sujeito que trabalhava por obrigação. Vivia a lamentar, tecendo críticas sobre colegas e patrões. Mudava de serviço a cada quatro meses. Ganha pouco há muito. Já Pedro é adepto da fidelidade, da entrega àquilo que faz. Já subiu de cargo diversas vezes; começou como empacotador, hoje é um destacado gerente comercial. Ao invés de ficar perdendo tempo com lamúrias, preferiu ir além: estudou, empreendeu esforços e recebeu a recompensa.
Primor, excelência, alto desempenho são prerrogativas fundamentais que conduzem o profissional a degraus mais elevados na carreira. Ter capricho em tudo aquilo que for executar; manter em alta a dedicação, pontualidade e tempestividade; não ser aquele profissional que arranca tocos com a unha nos primeiros dias e depois, após uma corriqueira acomodação, não tira palito nem com enxadão. Tenha a certeza de que os bons sempre serão notados e convocados para missões maiores, nunca passam ao largo do desconhecido. São evidentes os seus diferenciais. Os medíocres também são notados, porém nunca são chamados à frente justamente por causa de sua notoriedade não tão positiva. Mediocridade é situação média como diz a tradução do próprio vocábulo, é próprio daqueles que se mantém no limiar da obrigação, só fazem aquilo que justifica seu salário, comentam. E por não desempenharem além do que lhes é naturalmente atribuído, nunca demonstram ser merecedores de maior monta. Anulam-se na insignificância de suas ações medianas.
Neste mundo voraz, é preciso antecipar, antever as ações, tomar a dianteira, mantendo, é claro, o sentido ético das relações, sem atropelos morais e desrespeito ao ambiente alheio. Há muito espaço para todos, basta saber aproveitar as oportunidades que surgem. Por menores que possam parecer, haverão de ser a base de seu sucesso.
É isso aí!
0 comentários:
Postar um comentário