José Luiz
Jeito de Olhar
A boca fala do que o coração está cheio. Sentar-se frente ao computador toda semana para deixar escapar alguns excertos, fragmentos de mim mesmo, pedaços de minha história para dividir com meus diletos amigos leitores, é uma tarefa das mais prazerosas. Perguntam-me onde arranjo inspiração para sempre ter um novo tema ao longo destes mais de onze anos de jornal. Basta que eu deixe falar o que o meu coração pede. Você também faria igual, ou melhor.
Às vezes os temas até que se coincidem, o que muda é o jeito de olhar, pois a cada dia a gente muda um pouquinho. Procuro lançar uma visão bastante humana sobre as coisas que falo. Reparto com vocês muito de minha forma particular de enxergar as coisas. Vocês, mais do que imaginam, conhecem bem esse professor que arrisca semanalmente expor em artigos aquilo que pensa sobre assuntos que parecem pequenos - outros maiores -, mas que se tornam universais a partir do momento em que se entende que todos vivem primeiro nas pequenas sociedades, entre familiares e amigos.
Vocês me conhecem em detalhes que aprendi a compartilhar, a confiar. Imagino que dê bem para idealizar que tipo de ser humano sou, a partir do que falo aqui. Não conseguiria enganá-los por tanto tempo com hipocrisias e meias-verdades. Nesse diálogo silencioso que travamos há tempos, mostrei minha cara, minha personalidade. É, sou assim mesmo, do jeito que escrevo aqui. Na verdade, acho que todo aquele que escreve é mais ou menos assim. Mesmo em romances, o autor coloca nos personagens muito do que pensa. Todo romance acaba, então, sendo um produto meio auto-biográfico.
Gosto quando me abordam para falar das coisas que escrevo, nem que seja para discordar. É sinal de que estão lendo e levando adiante a mensagem. Sou grato a Deus pelos amigos que fiz neste espaço, mesmo os invisíveis. Sei de pessoas que me lêem desde o primeiro artigo, como também sei que há os leitores que chegaram agora. A todos vocês, sou grato por dedicarem tempo precioso de suas vidas à leitura de meus artigos. É uma responsabilidade sem tamanho que tenho grande alegria em ter.
É isso aí!
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